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Eu sinto falta do silêncio, da paz que me roubava do tumulto do mundo e me transmitia calmaria de seu esquecido som.
Eu sinto falta do vazio, da pureza do estar só, apenas apreciar o nada e me embalar em minha presença, do ato de estar segura do mundo e sua maluquice.
Eu era estranha, única na minha perfeição. Completa de paz e suavidade, era intocável pelas maldades.
Eu não sei o que aconteceu, nem quando e nem porque fui roubada. Tudo que retém perfeição é almejado por outrem, e infelizmente fui jogada na realidade. É muita gente vazia fingindo estar completo, a confusão invade nas veias, os tormentos moram nos pensamentos, o sofrimento fica tatuado na alma e a desolação é nosso chão.
Eu era estranha porém, completa. Hoje sou completa de gente, do mundo, da vida porém, estou vazia.
A solidão, muitas vezes, é a completude de nós mesmos. De nada adianta estar acompanhado por milhares se a multidão te impede de enxergar as pessoas.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE nos dias de hoje estamos rodeados dessa imensidão vazia :/
ResponderExcluirArrasando no texto novamente! Adorei, Cin.
ResponderExcluirbeijos! *-*
Aiiii Dani, assim você me deixa convencida uhsahusahusa obrigada <3
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