A sala estava girando, fechei os olhos na tentativa de me reestabeler, mas veio a vertigem, aquela sensação de que estou em um rede e fico me movendo em relação ao que está do meu lado. Abri os olhos e a claridade da sala me cegou, as paredes todas brancas lembravam minha cores favoritas, leves e calmas, agora estáva me fazendo mal, a dor de cabeça voltará, justamente a prova do crime.
- eu sinto muito - o doutor Leonard estava tirando os óculos, passou delicadamente os dedos embaixo dos olhos para disfarçar as lágrimas, ato esse em vão pois quando abriu meus exames e viu o tão inusitado resultado, vi claramente as lágrimas caírem por de baixo do óculos e molharem o papel, fingi não notar para evitar constrangimento.
- Lindi, você está bem? - me pergunta amontoando todos os exames.
Não sei exatamente a quanto tempo conheço o doutor Leonard, mas é tempo suficiente para ele me chamar de lind, intimidade essa que apenas ele é Nany tem, não porque eu não goste, mas os outros falam que é por respeito e insistem em me chamar e Woloy.
- quanto tempo? - pergunto ao mesmo tempo vejo através das enormes janelas do décimo andar um pássaro passar voando de um jeito estranho, parece solitário e abatido, ele voa em direção ao próximo  prédio e somo da minha vista.
- não da para dizer ao certo
- um mínimo?
- diria que 6 meses - se afasta da mesa e vem em minha direção com uma cautela torturante, pega em minhas mãos e as aperta com delicadeza, e logo da um beijo em cada uma. Estou acostumada com esse jesto de carinho, sempre me fazia sentir melhor quando ia me consultar em casa quando criança.
- certo, então acho que já vou indo - levando apressadamente, o doutor me acompanha até a porta.
- o que pretende fazer?
- eu não sei ainda, acho que vou descansar de qualquer forma.
Saio dá sala e vejo Andréia em sua mesa, ela está completamente estonteante, quando cheguei me contou que seu namorado a tinha pedido em casamento e que desde já está planejando a tão esperada festa.
- senhoria Woloy espero que tenha dado tudo certo - me fala enquanto digita no computador, e o sorriso enorme ainda está estanpado em seu rosto.
- na medida do possível - dou um sorriso - espero que de tudo certo com seus planejamento Andreia, seu casamento vai ser a festa do ano.
- obrigada senhorita, espero te ver lá em
 Já estou chegando ao elevador, queria me safar dessa reposta pois não estou me sentindo bem. Na verdade eu não estou sentindo nada, tirando minha constante dor de cabeça, não sinto nada em relação ao que o doutor Leonard me contou, acho que precisamos de um tempo a sós para assimilar qualquer tipo de assunto, quando estamos calmos e tranqüilos é que pesamos tudo, é quando a fixa cai, e esse não é bem o momento.
- estarei sim, tchau Andreia até outro dia.
A sala estava girando, fechei os olhos na tentativa de me reestabeler, mas veio a vertigem, aquela sensação de que estou em um rede e fico me movendo em relação ao que está do meu lado. Abri os olhos e a claridade da sala me cegou, as paredes todas brancas lembravam minha cores favoritas, leves e calmas, agora estáva me fazendo mal, a dor de cabeça voltará, justamente a prova do crime.
- eu sinto muito - o doutor Leonard estava tirando os óculos, passou delicadamente os dedos embaixo dos olhos para disfarçar as lágrimas, ato esse em vão pois quando abriu meus exames e viu o tão inusitado resultado, vi claramente as lágrimas caírem por de baixo do óculos e molharem o papel, fingi não notar para evitar constrangimento.
- Lindi, você está bem? - me pergunta amontoando todos os exames.
Não sei exatamente a quanto tempo conheço o doutor Leonard, mas é tempo suficiente para ele me chamar de lind, intimidade essa que apenas ele é Nany tem, não porque eu não goste, mas os outros falam que é por respeito e insistem em me chamar e Woloy.
- quanto tempo? - pergunto ao mesmo tempo vejo através das enormes janelas do décimo andar um pássaro passar voando de um jeito estranho, parece solitário e abatido, ele voa em direção ao próximo  prédio e somo da minha vista.
- não da para dizer ao certo
- um mínimo?
- diria que 6 meses - se afasta da mesa e vem em minha direção com uma cautela torturante, pega em minhas mãos e as aperta com delicadeza, e logo da um beijo em cada uma. Estou acostumada com esse jesto de carinho, sempre me fazia sentir melhor quando ia me consultar em casa quando criança.
- certo, então acho que já vou indo - levando apressadamente, o doutor me acompanha até a porta.
- o que pretende fazer?
- eu não sei ainda, acho que vou descansar de qualquer forma.
Saio dá sala e vejo Andréia em sua mesa, ela está completamente estonteante, quando cheguei me contou que seu namorado a tinha pedido em casamento e que desde já está planejando a tão esperada festa.
- senhoria Woloy espero que tenha dado tudo certo - me fala enquanto digita no computador, e o sorriso enorme ainda está estanpado em seu rosto.
- na medida do possível - dou um sorriso - espero que de tudo certo com seus planejamento Andreia, seu casamento vai ser a festa do ano.
- obrigada senhorita, espero te ver lá em
 Já estou chegando ao elevador, queria me safar dessa reposta pois não estou me sentindo bem. Na verdade eu não estou sentindo nada, tirando minha constante dor de cabeça, não sinto nada em relação ao que o doutor Leonard me contou, acho que precisamos de um tempo a sós para assimilar qualquer tipo de assunto, quando estamos calmos e tranqüilos é que pesamos tudo, é quando a fixa cai, e esse não é bem o momento.
- estarei sim, tchau Andreia até outro dia.

📚 Produtora de conteúdos literários, cinematográficos, séries, mundo geek e cultura pop! 🖊 Escrevo nas horas vagas sobre as dores da alma!

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TÍTULO:  50 Vidas - Silêncio das almas perdidas ANO DE LANÇAMENTO:   2023 EDITORA:  Chiado     NUMERO DE PAGINAS:  106 CLASSIFICAÇÃO...

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